Sexta-feira, 31 de dezembro de 2021 (chuva torrencial e eu não vou ver a Via Láctea) Último dia do ano. Transição do fim de um tempo e início de outro, como o povo gosta de dizer. Daqui a pouco o céu do planeta Terra começará a se iluminar com fogos de artifício. Férias, festas, shows,... Continuar Lendo →
O mundo segundo uma carta de George Orwell – 1944 era o ano
Terça-feira, 2 de novembro de 2021 (dia dos que já não estão mais por aqui) A chuva me acordou às quatro da madrugada. Hoje é feriado, o dia esteve nublado até o fim e a noite desta terça-feira está com toda a cara de domingo. Tudo isso me deu vontade de escrever e o que... Continuar Lendo →
Aquele em que a gente sobrevive ainda – mais um episódio de aniversário
Domingo, 31 de outubro de 2021 (dia das bruxas, mês de tentar fazer o relógio derreter) Outubro é o mês do meu aniversário. Costumava ser um mês meio traumático para mim, mas ultimamente tenho pensado que existem dificuldades bem maiores do que completar anos. Sobreviver a eles é uma dessas. E uma, que – já... Continuar Lendo →
E tem dias em que é bom escrever sobre leveza.
Sexta-feira, 30 de setembro de 2021 (hoje o dia amanheceu com chuva) “Antes de sair de casa aprendi a ladainha das vilas que vou passar na minha longa descida. Sei que há muitas vilas grandes, cidades que elas são ditas; sei que há simples arruados, sei que há vilas pequeninas, todas formando um rosário cujas... Continuar Lendo →
Saudade, a lua brilha na lagoa
Terça-feira, 31 de agosto de 2021 (ou quase isso) Um tempo desses eu vi um vídeo do Paulinho Moska contando a história de uma das músicas dele que eu gosto mais, Saudade, que ele compôs em parceria com Chico César. Ou eu mostrei pro meu filho ou ele me mostrou, não me lembro mais; nós... Continuar Lendo →
Crônica de avião para espantar o tédio – de quando não podemos imaginar castelos no ar.
Quarta-feira, 30 de junho de 2021 (meio ano já se foi) Escrevo neste momento de dentro de um avião. Não estou sentada à janela!Tem uma 'goteira' na saída do ar condicionado, pingando bem em cima da minha perna. Fecho a saída de ar e vamos ver como vai ficar. Eu detesto viajar de avião! Não... Continuar Lendo →
Sobre o que sonhamos e deixamos de sonhar, e o que a terra anda a procurar.
Domingo, 30 de maio de 2021 (hoje eu colhi açafrão-da-terra, plantado e cultivado no meu jardim, por mim mesma) "De dia já não saíamos, de noite não sonhávamos. O sonho é o olho da vida. Nós estávamos cegos." – Trecho do primeiro caderno de Kindzu, O Tempo Em Que O Mundo Tinha A Nossa Idade,... Continuar Lendo →
Antes que chegue o dia dos pais
Domingo, 16 de maio de 2021 (dia de nada) No domingo passado, segundo domingo de maio, foi comemorado o dia das mães. Minha filha veio nos visitar no fim de semana, em razão da data. Passei quatro dias "chocando", como dizemos por aqui, numa referência à galinha com seus pintinhos. No sábado de manhã, enquanto... Continuar Lendo →
“E assim já não posso sofrer no ano passado” – uma crônica para 1, para 400.000 e para o Belchior também
Sexta-feira, 30 de abril de 2021 (fechando um abril despedaçado) Skagen Graa Fyr, Farol de Skagen, Dinamarca (foto do meu arquivo pessoal) Abril foi um mês bem comprido por aqui. Disseram que no Brasil este seria o abril mais triste das nossas vidas até hoje, não importando que idade tivéssemos. Particularmente, no meu caso o abril... Continuar Lendo →
Azul da cor da minha pura memória de algum lugar
Quarta-feira, 31 de março de 2021 (sem flores nem generais) "Já aí Miguel cobrava também interesse por nhô Gaspar, nele encontrava a maneira módica do povo dos Gerais, de sua própria gente, sensível ao mudo compasso, ao nível de alma daquelas regiões de lugar e de viver. Contra o sertão, Miguel tinha sua pessôa, sua... Continuar Lendo →